Estudos de layout: da ideia à arte final

Essa postagem pode auxiliar a compreender o Exercício 02 e seus propósitos. Boa leitura!

O design não diz respeito apenas à execução de um objeto bonito, bem feito e com um bom acabamento. Muitas vezes o produto desenvolvido não será construído pelo próprio designer: um site será programado e montado por um programador, uma coleção de moda será montada e costurada por costureiras profissionais, um livro será impresso e montado em uma gráfica e um móvel construído e montado por uma indústria ou carpinteiro.

O desenho industrial surgiu exatamente como uma maneira de se planejar a maneira como os funcionários na indústria iriam construir determinado produto. Portanto, também faz parte do trabalho de design, estudar, detalhar e especificar as propriedades de um determinado produto ou serviço para que ele possa ser realizado por terceiros. Esta é uma habilidade fundamental para os designers.

Para se chegar em um resultado é necessário planejamento, organização e muito estudo. A inspiração faz parte, mas não podemos contar apenas com ela. Por esse motivo, não se chega à uma arte-final sem antes se estudar suas possibilidades.

Os rascunhos, os layouts, modelos, protótipos, maquetes existem por esse motivo: expor ideias e testá-las antes de sua produção.

Por esse motivo, o exercício de confecção de cartazes pede que desenvolvam estudos de layout.

Mesmo a marca das olimpíadas, feita pelo escritório Tátil Design, nasceu de conversas, reuniões e rabiscos e, certamente, passou por diversas possibilidades antes de virar aquilo que conhecemos.

Notem como os primeiros estudos estão bem simples e rabiscados e depois a arte vai se aprimorando até chegar à versão final.