Ricardo Artur

Graduado em Desenho Industrial / Comunicação Visual pela PUC-Rio em 2003. Mestre e Doutor em Design pela mesma instituição. Professor da Escola Superior de Desenho Industrial Esdi/UERJ da graduação e pós-graduação.

A regra dos terços

Quando falamos em composição, nos referimos à maneira como os elementos estão dispostos dentro de um enquadramento. Isso pode se referir a muitas coisas: fotografia, cinema, pintura, desenho, etc.

Se a noção de enquadramento é amplamente empregada nas artes visuais, no design gráfico não é menos importante. Quando fazemos uma peça gráfica – pôster, livro, revista, papel de carta, cartão de visitas, entre outros – estamos trabalhando com um suporte delimitado, normalmente em papel que terá suas dimensões definidas. Dentro deste suporte, organizaremos a informação (texto, imagem, texturas, cores, etc.).

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Noções gráficas no Midia Card

Exemplo de midia card

Um mídia card, ou postal publicitário, é uma modalidade de impresso que se assemelha ao cartão postal, mas que difere no propóstio, pois tem o intuito de divulgar mensagens publicitárias de alguma empresa, produto ou serviço. Sua distribuição é gratuita, disponibilizado em displays localizados em pontos estratégicos (restaurantes, bares, instituicões culturais, etc).

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Letra gravada na pedra

Os tipos serifados que conhecemos hoje remontam sua origem à era clássica, quando eram entalhados nas pedras pelos Romanos.

Fragmento da coluna de Trajano, séc. II, Roma - Itália

Segundo Claudio Rocha, o recurso da serifa não era apenas estilístico, mas prático, pois o acabamento serifado impedia que o gelo formado pela água depositada na pedra  conseguisse escapar sem rachar.
Histórias a parte, a prática se renova agora com um vídeo de Max Vartuli explicando como entalhar uma letra na pedra.

http://www.youtube.com/watch?v=yzi3DL8cpGg&feature=player_detailpage

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Exercício 03 – Diagramação do sumário

Um sumário é a página onde estão listados as demais partes (capítulos, seções, listas, índices, anexos) de uma publicação.

Ao contrário de um índice, que é remissivo, ou seja, aparece no fim de uma publicação e tende a agrupar os temas por assunto (índice de autores, índice de palavras-chave, etc.) o sumário costuma listar apenas a estrutura da publicação. Por esse motivo é fundamental que em sua listagem apareçam as diferentes páginas em que as partes se encontram.

Exercício:

Utilizando apenas uma família tipográfica (escolham tipos legíveis apropriados para texto), experimentar três possibilidades diferentes de hierarquização da informação do sumário do relatório (ver conteúdo abaixo).  Algumas possibilidades são: variação de peso, corpo, largura, posicionamento, espaçamento.

ENTREGAR IMPRESSO!

O conteúdo do sumário será o seguinte:

Introdução; Contextualização; Objetivo do projeto; Experimentos; Partido adotado – conceito; Desenvolvimento; Construção; Desenho do protótipo; Experimentações; Conclusão; Referências bibliográficas; Agradecimentos.

OBS. para cada item, deve haver uma numeração de página respectiva (nesse caso será inventada).

Dúvidas deverão ser postadas e respondidas apenas no blog.

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Exercício 01

O primeiro exercício consiste em duas etapas:

  1. O exercício do desenho com referência (letras A)  necessita a observação e o cuidado com os detalhes e acabamento. Ele deve, obrigatoriamente, ser desenvolvido em 20 minutos. Ao fim do tempo, deixar incompleto caso não tenha conseguido terminar. Isso é importante.
  2. O exercício de dedução (completar as letras que faltam) necessita a observação dos alfabetos na íntegra para tentar deduzir, o mais acertadamente possível, como são as letras que faltam. Ele deve, obrigatoriamente, ser desenvolvido em 30 minutos. Caso não seja possível completar no tempo, deixar o que restou. Além disso, não vale procurar estas fontes na internet para completar, o importante nesse exercício não é acertar, mas ser capaz de observar e deduzir.

Exercício 01 – tipografia

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Aldus Manutius – impressor veneziano do séc. XV

Aldo Manúcio (conhecido também como Aldus Manutius) foi um impressor da renascença, considerado por muitos um dos pioneiros e principais mestres da arte da composição tipográfica.

As técnicas e os recursos de impressão empregados por Manutius é uma forte referência para diversos designers e, para alguns, insuperáveis.

Texto de Sófocles impresso em grego pela gráfica Aldina (de Aldus Manutius) em 1502

Para conhecer mais o trabalho do impressor, o site da biblioteca Harold B. Lee, da Bringham Young University, disponibilizou um acervo com o legado de Aldus Manutius, contendo amostras de diferentes impressos da época.

Para conferir, basta seguir o link para o site: http://net.lib.byu.edu/aldine/aldus.html

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Desenhar com tipos

Desenhar com tipos é um exercício muito praticado por designers gráficos como meio de explorar a criatividade, a expressividade do desenho dos tipos, assim como também se familiarizar com a família tipográfica empregada.

O site Robotype.net é um exemplo de uma ferramenta online que permite se exercitar com quatro famílias clássicas: Univers, Bodoni, Futura e Helvetica. A ferramenta permite alterar o tamanho, rotacionar, achatar e alongar os caracteres.

Abaixo um exemplo colhido no site.

Vale a brincadeira. Quem gostar do resultado, pode compartilhar aqui nos comentários.

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Dicas: diagramando o relatório

Na última aula notei que muitos alunos ainda tinha dúvidas sobre como fazer a grid ou organizar o layout do relatório.
Por esse motivo disponibilizo um PDF retomando alguns princípios e comentando alguns elementos básicos da diagramação (Tipografia, Alinhamento, Grid). Além disso, ao fim do PDF há alguns exemplos de relatórios feitos para essa disciplina.

Princípios para diagramação do relatório

Outro link que disponibilizo aqui é algumas dicas de diagramação.

Para quem sabe ler em inglês, fica de “lambuja” o link pro documento ensinando Encadernação Japonesa.

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Pregnância cromática

Observe atentamente a imagem abaixo e leia com cuidado, só depois clique em “continuar lendo”.

Aparentemente os três círculos possuem o mesmo tamanho, não? No caso acima, podemos notar que a nossa percepção também é afetada pelos diferentes valores cromáticos. Algumas cores, mais quentes (amarelos, vermelhos, laranjas) e mais saturadas (vibrantes), tendem a chamar mais a nossa atenção e com isso, parecem maiores.

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Contraste de cores

O uso das cores em projetos de Design requer um planejamento cuidadoso, pois afetam a legibilidade e a leitura, além de invocarem aspectos sensoriais que remetem aos diferentes significados  relacionados às experiências pessoais, à cultura em questão e aos aspectos emocionais.

Donis Dondis, em seu livro Sintaxe da Linguagem Visual, argumenta que a principal estratégia para induzir e reforçar a mensagem visual é o contraste.  Para a autora, tal estratégia consiste em estabelecer composições onde haja uma diferença marcante e perceptível entre os elementos, de modo a reforçar a intenção desejada. O oposto é o caso onde há ambiguidade: os elementos se parecem e não é possível identificar a diferença entre eles.

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Identidade visual, tipografia, diagramação e naming

Pessoal, o designer Fabio Lopez (fez a caligrafia da marca das olimpíadas 2016), professor da colaboração de conteúdo semelhante em DSG1003 preparou um material sensacional sobre esses assuntos.

 

O material traz uma boa síntese das principais ideias de identidade visual (marcas, aplicações), tipografia, diagramação e naming (nome da marca).  Eu li o material e quis aproveitar para dividir com vocês, afinal está sendo muito bem comentado na web.

É bem provável que vocês sejam aluno dele quando chegarem no DSG1003, mas também é provável que se interessem pelo assunto antes, portanto estou dividindo o link com vocês. Sei que vão gostar!

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Então, você precisa de uma fonte?

Um estudante de design gráfico,  o dinamarquês Julian Hansen (portifolio), movido pelo constante desafio da escolha da família certa para cada trabalho, brindou-nos com um interessante infográfico para auxiliar nas escolhas das fontes.

Para fazer esse trabalho, ele se baseou nas 50 primeiras fontes da lista das Top100 Best Schrieften do site Font Shop.

Embora a escolha de uma fonte não seja tão limitada, pois devemos considerar uma série de fatores, ainda assim é interessante olhar o infográfico a fim de conhecer alguma fonte, suas aplicações e, principalmente, se insipirar.

Cliquem na imagem para ampliar. Atenção, o infográfico está em inglês, qualquer dúvida sobre os termos, basta perguntar.

 

Então, você precisa de uma fonte?

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Princípios de Gestalt aplicados ao Design

Tradução do texto The Gestalt Principles, por Ricardo Artur P. Carvalho. Texto original disponível  no endereço: http://graphicdesign.spokanefalls.edu/tutorials/process/gestaltprinciples/gestaltprinc.htm acessado em: 04/04/2011

Gestalt é um termo da psicologia que significa “todo unificado”. Ele se refere às teorias da percepção visual, desenvolvido por psicólogos alemães na década de 1920. Estas  teorias tentam descrever como as pessoas tendem a organizar os elementos visuais por meio de grupos ou todos unificados nos quais certos princípios são aplicados. Estes princípios são:

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Participação online x Bajulação

Pessoal, ontem conversei com alguns alunos e ocorreu um comentário inesperado para mim:
“Eu leio os posts, mas não comento porque acho que é puxar saco do professor!”

Gostaria de dizer aqui e para todos que entendo muito bem o ponto de vista, embora minha perspectiva seja completamente diferente.

Minha intenção em manter o blog é auxiliar nas aulas, com conteúdos extras e que possam auxiliar vocês além das aulas, que não são muitas. Como nossos encontros são muito espaçados, vi no blog o potencial de manter algum contato com vocês e um meio para tirar dúvidas e compartilhar sugestões.

Entretanto, não tenho outra maneira de verificar quem está acompanhando o blog ou não por ferramentas como o Google Analytics, pois só tenho estatísticas de acesso e não quem está acessando. Por esse motivo, o comentário é fundamental.

Considerem que, para mim, você que está acessando o blog anonimamente, está fazendo isso invisível. Não tenho como avaliar sua participação a menos que manifeste. Por isso acho que é mais uma questão de se fazer presente, do que bajulação.

Não se esqueçam que também estou computando a participação no blog! Comentem, tirem dúvidas, enviem sugestões. Só não sejam acomodados!

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Fontes comerciais de graça

Olá pessoal, estou escrevendo para compartilhar um site que oferece uma série de fontes grátis com licensa para fins comerciais.
É o Font Squirrel (http://www.fontsquirrel.com/)
Além de uma diversidade de fontes para impressos, também há fontes para a Web com pacotes que podem ser instalados nos servidores para habilitar em HTML5 e CSS3 (já disponível para a maioria dos browsers).

Só tomem muito cuidado na hora da seleção. Agora que todos conhecem mais sobre tipografia, atentem para as qualidades e defeitos das fontes. Especialmente no que diz respeito ao ajuste do kerning, há várias fontes problemáticas.

[Clique nas imagens para ver e testar as respectivas fontes]

Fonte sem kerning ajustado entre W e a
Fonte sem kerning ajustado entre W e a



a palavra “Watson” e “Typography” são ótimas para avaliar o ajuste de kerning

Fonte com kerning um pouco mais ajustado entre W e a

Aliás, avaliem também o propósito para que vão utilizar, pois muitas vezes elas aparecem boas em tamanhos grandes, mas quando testamos em tamanhos pequenos a leitura não fica tão boa.

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