Dicas

Dicas para o relatório

Além do texto bem redigido e que seja capaz de expressar os diferentes momentos e o desenvolvimento do projeto, também é importante pensar o relatório como um produto de design e, que portanto,  deve possuir um projeto e uma produção cuidadosa.

Na G1 dei uma olhada nos relatórios e fiz anotações e observações para comentar com vocês. Aqui estão algumas delas:

O estilo visual do projeto é desenvolvido a partir do seu projeto

Lembrem-se disso: o projeto de vocês é único porque está sendo feito nessa relação. O produto que vai surgir, por mais parecido com outros, será único. Assim, favoreça a construção de uma identidade visual diferenciada para ele.

Portanto:

  • Não assuma a identidade visual da PUC, o brasão da universidade ou a marca não deve se destacar mais do que o seu projeto. Se quiser colocá-lo a qualquer custo, coloque-o discretamente na folha de rosto.
  • Não assuma a identidade visual do local: a academia, escola, hospital etc que vocês visitaram pode possuir um sistema de marca próprio. Entretanto a identidade do lugar não deve se sobrepor à identidade desse projeto.
  • Tome o produto como parâmetro veja a linguagem que está utilizando em seu produto, pense no público que se destina e tente traduzir em elementos gráficos de maneira a permitir o diálogo entre o relatório e o projeto.

 

Espaço desnecessário entre parágrafos

Um parágrafo pode ser separado de várias formas (Figura 1), mas geralmente nunca se usa duas linhas para separar um de outro. Ou seja, basta a quebra de linha e a definição do recurso para diferenciar o parágrafo (recuo ou espaço adicional).

 

Figura 1 - diferentes possibilidades de separação de parágrafos

Outra coisa importante é não usar dois recursos ao mesmo tempo, tal como recuo e espaço extra.

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Hora do recreio: jogo do kerning

Olá pessoal,

estava lendo o blog Ideafixa quando me deparei com um post sobre um jogo que ensina, de maneira experimental, kerning e espaçamento entre caracteres. (Tá bom, o jogo não faz a diferença entre um e outro).

Além de mostrar na prática a noção de kerning, de quebra o jogo ainda apresenta uma série de famílias tipográficas famosas e seus respectivos autores. Vale a pena conferir.

Jogo do kerning

Relembrando:
kerning é o espaçamento específico entre os pares de caracteres. Ex. Av, Ty, Vo, a/, fi, ff.
espaçamento (tracking ou espacejamento) é o espaçamento entre os caracteres.

 

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A regra dos terços

Quando falamos em composição, nos referimos à maneira como os elementos estão dispostos dentro de um enquadramento. Isso pode se referir a muitas coisas: fotografia, cinema, pintura, desenho, etc.

Se a noção de enquadramento é amplamente empregada nas artes visuais, no design gráfico não é menos importante. Quando fazemos uma peça gráfica – pôster, livro, revista, papel de carta, cartão de visitas, entre outros – estamos trabalhando com um suporte delimitado, normalmente em papel que terá suas dimensões definidas. Dentro deste suporte, organizaremos a informação (texto, imagem, texturas, cores, etc.).

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Desenhar com tipos

Desenhar com tipos é um exercício muito praticado por designers gráficos como meio de explorar a criatividade, a expressividade do desenho dos tipos, assim como também se familiarizar com a família tipográfica empregada.

O site Robotype.net é um exemplo de uma ferramenta online que permite se exercitar com quatro famílias clássicas: Univers, Bodoni, Futura e Helvetica. A ferramenta permite alterar o tamanho, rotacionar, achatar e alongar os caracteres.

Abaixo um exemplo colhido no site.

Vale a brincadeira. Quem gostar do resultado, pode compartilhar aqui nos comentários.

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Dicas: diagramando o relatório

Na última aula notei que muitos alunos ainda tinha dúvidas sobre como fazer a grid ou organizar o layout do relatório.
Por esse motivo disponibilizo um PDF retomando alguns princípios e comentando alguns elementos básicos da diagramação (Tipografia, Alinhamento, Grid). Além disso, ao fim do PDF há alguns exemplos de relatórios feitos para essa disciplina.

Princípios para diagramação do relatório

Outro link que disponibilizo aqui é algumas dicas de diagramação.

Para quem sabe ler em inglês, fica de “lambuja” o link pro documento ensinando Encadernação Japonesa.

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Pregnância cromática

Observe atentamente a imagem abaixo e leia com cuidado, só depois clique em “continuar lendo”.

Aparentemente os três círculos possuem o mesmo tamanho, não? No caso acima, podemos notar que a nossa percepção também é afetada pelos diferentes valores cromáticos. Algumas cores, mais quentes (amarelos, vermelhos, laranjas) e mais saturadas (vibrantes), tendem a chamar mais a nossa atenção e com isso, parecem maiores.

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Identidade visual, tipografia, diagramação e naming

Pessoal, o designer Fabio Lopez (fez a caligrafia da marca das olimpíadas 2016), professor da colaboração de conteúdo semelhante em DSG1003 preparou um material sensacional sobre esses assuntos.

 

O material traz uma boa síntese das principais ideias de identidade visual (marcas, aplicações), tipografia, diagramação e naming (nome da marca).  Eu li o material e quis aproveitar para dividir com vocês, afinal está sendo muito bem comentado na web.

É bem provável que vocês sejam aluno dele quando chegarem no DSG1003, mas também é provável que se interessem pelo assunto antes, portanto estou dividindo o link com vocês. Sei que vão gostar!

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Então, você precisa de uma fonte?

Um estudante de design gráfico,  o dinamarquês Julian Hansen (portifolio), movido pelo constante desafio da escolha da família certa para cada trabalho, brindou-nos com um interessante infográfico para auxiliar nas escolhas das fontes.

Para fazer esse trabalho, ele se baseou nas 50 primeiras fontes da lista das Top100 Best Schrieften do site Font Shop.

Embora a escolha de uma fonte não seja tão limitada, pois devemos considerar uma série de fatores, ainda assim é interessante olhar o infográfico a fim de conhecer alguma fonte, suas aplicações e, principalmente, se insipirar.

Cliquem na imagem para ampliar. Atenção, o infográfico está em inglês, qualquer dúvida sobre os termos, basta perguntar.

 

Então, você precisa de uma fonte?

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Participação online x Bajulação

Pessoal, ontem conversei com alguns alunos e ocorreu um comentário inesperado para mim:
“Eu leio os posts, mas não comento porque acho que é puxar saco do professor!”

Gostaria de dizer aqui e para todos que entendo muito bem o ponto de vista, embora minha perspectiva seja completamente diferente.

Minha intenção em manter o blog é auxiliar nas aulas, com conteúdos extras e que possam auxiliar vocês além das aulas, que não são muitas. Como nossos encontros são muito espaçados, vi no blog o potencial de manter algum contato com vocês e um meio para tirar dúvidas e compartilhar sugestões.

Entretanto, não tenho outra maneira de verificar quem está acompanhando o blog ou não por ferramentas como o Google Analytics, pois só tenho estatísticas de acesso e não quem está acessando. Por esse motivo, o comentário é fundamental.

Considerem que, para mim, você que está acessando o blog anonimamente, está fazendo isso invisível. Não tenho como avaliar sua participação a menos que manifeste. Por isso acho que é mais uma questão de se fazer presente, do que bajulação.

Não se esqueçam que também estou computando a participação no blog! Comentem, tirem dúvidas, enviem sugestões. Só não sejam acomodados!

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Fontes comerciais de graça

Olá pessoal, estou escrevendo para compartilhar um site que oferece uma série de fontes grátis com licensa para fins comerciais.
É o Font Squirrel (http://www.fontsquirrel.com/)
Além de uma diversidade de fontes para impressos, também há fontes para a Web com pacotes que podem ser instalados nos servidores para habilitar em HTML5 e CSS3 (já disponível para a maioria dos browsers).

Só tomem muito cuidado na hora da seleção. Agora que todos conhecem mais sobre tipografia, atentem para as qualidades e defeitos das fontes. Especialmente no que diz respeito ao ajuste do kerning, há várias fontes problemáticas.

[Clique nas imagens para ver e testar as respectivas fontes]

Fonte sem kerning ajustado entre W e a
Fonte sem kerning ajustado entre W e a



a palavra “Watson” e “Typography” são ótimas para avaliar o ajuste de kerning

Fonte com kerning um pouco mais ajustado entre W e a

Aliás, avaliem também o propósito para que vão utilizar, pois muitas vezes elas aparecem boas em tamanhos grandes, mas quando testamos em tamanhos pequenos a leitura não fica tão boa.

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Word e PDF

Olá pessoal,

conforme comentários na última aula, surgiu a discussão sobre o PDF. O Portable Document File ou simplesmente PDF é um formato desenvolvido pela Adobe para o compartilhamento de arquivos de maneira a garantir a visualização e proteger os documentos de uma edição, acidental ou não.

Quando compartilhamos um documento no Word, por exemplo, corremos uma série de riscos tais como:

  • incompatibilidade da versão do programa
  • falta e substituição das fontes utilizadas
  • modificações acidentais na aparência da página
  • ausência do Word para leitura do documento

Para evitar que isso ocorra e para proteger o documento de uma edição, podemos convertê-lo para o formato PDF. Para abrir um PDF basta possuir algum programa que o abra, como o Adobe Reader (que é gratuito), ou mesmo plugins para os browsers de internet (IExplorer, Firefox, Chrome, Safari, Opera etc).

Entre as diferentes possibilidades do formato PDF estão as capacidades de:

  • embutir as fontes utilizadas
  • incluir links para a web
  • garantir a visualização sem comprometer o layout
  • proteger o documento da edição
  • garantir a visualização em múltiplas plataformas (Linux, Windows, Mac)

Mas como converter um documento para PDF?
Na plataforma Mac, o PDF é um formato nativo e o próprio e é relativamente fácil por ser uma opção padrão do sistema OSX. Se for um arquivo de algum programa da Adobe, também é uma opção padrão para se salvar como ou exportar. Agora se for em outros programas na plataforma Windows, como o Office, pode dar um pouco mais de trabalho, dependendo da versão.

Para converter do Word para PDF, compartilho aqui um documento no Google Docs explicando como fazer.
Divirtam-se.

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Como identifcar uma fonte?

Então você está fazendo um trabalho e achou uma família tipográfica superbacana em uma revista, mas não sabe o nome! O que fazer para identificar uma fonte?

Hoje a internet te ajuda, sem precisar procurar manualmente em catálogos impressos ou nas fontes de seu computador.

Aqui abaixo, dois sites que auxiliam a identificar visualmente a fonte você procura.

Fonts.com (http://www.identifont.com/identify.html)
Identifont (http://www.fonts.com/FindFonts/SearchBySight.htm)


Identificador de fontes visual do fonts.com

Em tempo… no livro da Lucy Niemeyer, citado no outro post, tem um macete para identificar as fontes!

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O “y” minúsculo tem cauda?

Caros alunos, venho neste post esclarecer a dúvida que surgiu durante a aula de tipografia, quando falamos de anatomia da fonte.

Durante a discussão sobre a nomenclatura das partes dos tipos, fiquei em dúvida se, no caso da letra “y” minúscula se tratava de uma cauda, uma descendente ou um gancho.

Para tirar a dúvida, consultei o glossário do site de fontes www.fontshop.com.

Lá encontramos a explicação do que é uma cauda é normalmente uma descendente, normalmente o traçado decorativo do “Q”, normalmente o traçado diagonal curvado do “K” ou “R”.

Tail
In typography, the descending, often decorative stroke on the letter ‘Q’ or the descending, often curved diagonal stroke on ‘K’ or ‘R’ is the tail.

Portanto, segundo esses princípios e segundo o próprio site, a letra “y” minúscula pode possuir sim uma cauda!

Cliquem na imagem para ampliar!

Esquema com a anatomia dos tipos
Esquema com a anatomia dos tipos

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