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Princípios do design

O designer, ilustrador e animador Kevin Mcmahon criou um excelente vídeo em que apresenta os princípios do design gráfico. Embora esteja em inglês, a animação esclarece muito bem do que se trata.

Os princípios animados foram traduzidos abaixo.

  1. equilíbrio: uma distribuição de pesos visuais iguais
  2. alinhamento: um arranjo que forma uma linha reta
  3. ênfase: uma acentuação da importância
  4. proporção: uma escalonamento de um objeto em relação a outro
  5. movimento: um caminho direto de movimento óptico
  6. padrão: uma repetição ordenada de um objeto
  7. contraste: uma justaposição que acentua a diferença
  8. unidade: um arranjo harmonioso dos elementos

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Butterick’s Practical Typography

Uma super dica para quem lê inglês é visitar (e salvar nos favoritos) o site Butterick’s Practical Typography pois trata de múltiplos assuntos que envolvem tipografia e diagramação com conceitos e conselhos práticos sobre composição, escolha de fontes, boas práticas etc.

O site não se limita apenas aos produtos gráficos (impressos) como também fala de websites e como melhorar a tipografia para web.

O guia também apresenta um excelente glossário de termos e dá dicas inclusive sobre como melhorar um layout de alguns impresos comuns como:

Butterick

 

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Quer pagar quanto?

Tá querendo uma fonte legal para aquele projeto, mas sente culpa por utilizar fontes piratas? Seus problemas acabaram! O site Lost Type Co-op oferece uma alternativa para aqueles que não tem a grana que as type foundrys* tradicionais costumam cobrar.
As fontes podem ser baixadas de graça, caso a sua contribuição seja de $0.  Mas por uma iniciativa tão bacana, vale a pena remunerar os designers que investiram na ideia. Além disso é reconhecer o trabalho dos caras, ainda que pagando um valor muito abaixo do mercado.
Ia gastar com aquele app de celular? Ia comprar uma música no iTunes? Ia assitir um filme ou tomar aquele choppinho a mais? Dá pra economizar e pagar por um trabalho que você acha que merece.  Afinal, você que usa fonte hoje, poderia estar desenhando e comercializando elas amanhã. Já pensou nisso?

* type foundry é o termo empregado para as empresas que produzem e comercializam fontes. Na época dos tipos em metal eram fundidoras, passaram a produção das fontes fotográficas e atuam hoje com as fontes digitais. Algumas fondrys famosas são a Monotype, Emigre, Font Bureau, Font Font entre outras.

(li primeiro no blog Caligraffiti)

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Lição de tipografia

Vi esses dias no blog da FastCompany Design essa postagem sobre um impresso tipográfico (impresso com tipos móveis) que apresenta a anatomia das letras.

Apesar de ser em inglês (é preciso cuidado pois alguns diferem do português) , é uma obra inspiradora!

O trabalho foi feito pelo escritório canadense Ligature, Loop & Stem (que em livre traduzindo seria algo como: Ligadura, Curva e Haste – ou seja, elementos da anatomia tipográfica!)

Lição de tipografia

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Manifesto do Completo

Em profissões criativas é muito comum empacar diante de alguma ideia e não saber como completá-la.

Pensando nisso, os artistas Bre Pettis e Kio Stark realizaram em 20 minutos um manifesto sobre como concretizar as ideias. Depois, o ilustrador James Provost resolveu colocar os 13 princípios em um poster.

Tomei a liberdade de traduzir (tradução livre) o manifesto do completo (Done Manifesto), abaixo:

  1. Existem três estados do ser. Não saber, ação e realização.
  2. Aceite que tudo é um rascunho. Isso ajuda a completar.
  3. Não existe estágio de edição.
  4. Fingir que você sabe o que está fazendo é quase igual a saber o que está fazendo, então aceite que você sabe o que está fazendo, mesmo que não saiba, e faça!
  5. Abandone a procrastinação. Se você espera mais que uma semana para ter uma ideia completa, abandone-a.
  6. O momento de ficar pronto não é o de finalização, mas de ter outras coisas para fazer.
  7. Uma vez completo, descarte-o.
  8. Ria da perfeição.  Ela é entediante e te impede de fazer as coisas.
  9. Pessoas sem mãos sujas estão erradas. Ter completado as coisas faz você estar certo.
  10. Fracassos contam como completos. Então cometa erros.
  11. Destruição é uma variante do completo.
  12. Se você tem uma ideia e a publica na internet, isso conta como um espectro do completo.
  13. Completo é o motor de mais.

A ilustração para os princípios segue abaixo:

Manifesto do Completo

A referência deste post é da Fast Company Design, confira o original clicando aqui.

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Design de tipos: Cicero

O designer recém-formado Pedro Palmier apresentou semana passada seu projeto final de curso na PUC-Rio.

Como proposta, desenvolveu uma família tipográfica para texto (que tem como requisito funcionar em tamanhos pequenos em corpo de texto, diferente das fontes “display”), explorando as caracaterísticas do desenho manual e da influência humanista na tipografia. O nome da fonte? Cicero!

Amostra da fonte Cicero (frente)

O projeto (nota 10) rendeu-lhe elogios dos professores tanto por seu empenho, como pelo detalhamento e especificações que permitiram a criação de uma fonte com um desenho singular que funciona tanto em corpos grandes como em pequenos.

Um breve resumo do projeto:

Baseada em humanistas como Scala, Seria e Bembo, Cicero foi projetada para ser utilizada em textos de literatura e poesia. A fonte apresenta formas irregulares e curvas não-convencionais e seu batismo significa “aquele que planta sementes”, uma metáfora ao significado deste projeto. Coloquei neste trabalho a vontade de que ele seja um fechamento feliz da minha graduação e um bom início para minha vida profissional, que as sementes plantadas aqui possam germinar, crescer e oferecer bons frutos no futuro.

 

Amostra da fonte Cicero (verso)

O projeto está apresentado no tumblr http://pedropalmier.tumblr.com/ onde também é possível baixar o catálogo de amostra da fonte em pdf (o que permite observar os detalhes da tipografia). Pedro também prometeu disponibilizar a fonte para uso em breve, fiquem de olho.

Pessoalmente, gostaria de ver o relatório do processo, pois ilustra bem a complexidade de um projeto de fontes.

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Dicas para o relatório

Além do texto bem redigido e que seja capaz de expressar os diferentes momentos e o desenvolvimento do projeto, também é importante pensar o relatório como um produto de design e, que portanto,  deve possuir um projeto e uma produção cuidadosa.

Na G1 dei uma olhada nos relatórios e fiz anotações e observações para comentar com vocês. Aqui estão algumas delas:

O estilo visual do projeto é desenvolvido a partir do seu projeto

Lembrem-se disso: o projeto de vocês é único porque está sendo feito nessa relação. O produto que vai surgir, por mais parecido com outros, será único. Assim, favoreça a construção de uma identidade visual diferenciada para ele.

Portanto:

  • Não assuma a identidade visual da PUC, o brasão da universidade ou a marca não deve se destacar mais do que o seu projeto. Se quiser colocá-lo a qualquer custo, coloque-o discretamente na folha de rosto.
  • Não assuma a identidade visual do local: a academia, escola, hospital etc que vocês visitaram pode possuir um sistema de marca próprio. Entretanto a identidade do lugar não deve se sobrepor à identidade desse projeto.
  • Tome o produto como parâmetro veja a linguagem que está utilizando em seu produto, pense no público que se destina e tente traduzir em elementos gráficos de maneira a permitir o diálogo entre o relatório e o projeto.

 

Espaço desnecessário entre parágrafos

Um parágrafo pode ser separado de várias formas (Figura 1), mas geralmente nunca se usa duas linhas para separar um de outro. Ou seja, basta a quebra de linha e a definição do recurso para diferenciar o parágrafo (recuo ou espaço adicional).

 

Figura 1 - diferentes possibilidades de separação de parágrafos

Outra coisa importante é não usar dois recursos ao mesmo tempo, tal como recuo e espaço extra.

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A regra dos terços

Quando falamos em composição, nos referimos à maneira como os elementos estão dispostos dentro de um enquadramento. Isso pode se referir a muitas coisas: fotografia, cinema, pintura, desenho, etc.

Se a noção de enquadramento é amplamente empregada nas artes visuais, no design gráfico não é menos importante. Quando fazemos uma peça gráfica – pôster, livro, revista, papel de carta, cartão de visitas, entre outros – estamos trabalhando com um suporte delimitado, normalmente em papel que terá suas dimensões definidas. Dentro deste suporte, organizaremos a informação (texto, imagem, texturas, cores, etc.).

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Noções gráficas no Midia Card

Exemplo de midia card

Um mídia card, ou postal publicitário, é uma modalidade de impresso que se assemelha ao cartão postal, mas que difere no propóstio, pois tem o intuito de divulgar mensagens publicitárias de alguma empresa, produto ou serviço. Sua distribuição é gratuita, disponibilizado em displays localizados em pontos estratégicos (restaurantes, bares, instituicões culturais, etc).

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Desenhar com tipos

Desenhar com tipos é um exercício muito praticado por designers gráficos como meio de explorar a criatividade, a expressividade do desenho dos tipos, assim como também se familiarizar com a família tipográfica empregada.

O site Robotype.net é um exemplo de uma ferramenta online que permite se exercitar com quatro famílias clássicas: Univers, Bodoni, Futura e Helvetica. A ferramenta permite alterar o tamanho, rotacionar, achatar e alongar os caracteres.

Abaixo um exemplo colhido no site.

Vale a brincadeira. Quem gostar do resultado, pode compartilhar aqui nos comentários.

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Pregnância cromática

Observe atentamente a imagem abaixo e leia com cuidado, só depois clique em “continuar lendo”.

Aparentemente os três círculos possuem o mesmo tamanho, não? No caso acima, podemos notar que a nossa percepção também é afetada pelos diferentes valores cromáticos. Algumas cores, mais quentes (amarelos, vermelhos, laranjas) e mais saturadas (vibrantes), tendem a chamar mais a nossa atenção e com isso, parecem maiores.

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Então, você precisa de uma fonte?

Um estudante de design gráfico,  o dinamarquês Julian Hansen (portifolio), movido pelo constante desafio da escolha da família certa para cada trabalho, brindou-nos com um interessante infográfico para auxiliar nas escolhas das fontes.

Para fazer esse trabalho, ele se baseou nas 50 primeiras fontes da lista das Top100 Best Schrieften do site Font Shop.

Embora a escolha de uma fonte não seja tão limitada, pois devemos considerar uma série de fatores, ainda assim é interessante olhar o infográfico a fim de conhecer alguma fonte, suas aplicações e, principalmente, se insipirar.

Cliquem na imagem para ampliar. Atenção, o infográfico está em inglês, qualquer dúvida sobre os termos, basta perguntar.

 

Então, você precisa de uma fonte?

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Word e PDF

Olá pessoal,

conforme comentários na última aula, surgiu a discussão sobre o PDF. O Portable Document File ou simplesmente PDF é um formato desenvolvido pela Adobe para o compartilhamento de arquivos de maneira a garantir a visualização e proteger os documentos de uma edição, acidental ou não.

Quando compartilhamos um documento no Word, por exemplo, corremos uma série de riscos tais como:

  • incompatibilidade da versão do programa
  • falta e substituição das fontes utilizadas
  • modificações acidentais na aparência da página
  • ausência do Word para leitura do documento

Para evitar que isso ocorra e para proteger o documento de uma edição, podemos convertê-lo para o formato PDF. Para abrir um PDF basta possuir algum programa que o abra, como o Adobe Reader (que é gratuito), ou mesmo plugins para os browsers de internet (IExplorer, Firefox, Chrome, Safari, Opera etc).

Entre as diferentes possibilidades do formato PDF estão as capacidades de:

  • embutir as fontes utilizadas
  • incluir links para a web
  • garantir a visualização sem comprometer o layout
  • proteger o documento da edição
  • garantir a visualização em múltiplas plataformas (Linux, Windows, Mac)

Mas como converter um documento para PDF?
Na plataforma Mac, o PDF é um formato nativo e o próprio e é relativamente fácil por ser uma opção padrão do sistema OSX. Se for um arquivo de algum programa da Adobe, também é uma opção padrão para se salvar como ou exportar. Agora se for em outros programas na plataforma Windows, como o Office, pode dar um pouco mais de trabalho, dependendo da versão.

Para converter do Word para PDF, compartilho aqui um documento no Google Docs explicando como fazer.
Divirtam-se.

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Como identifcar uma fonte?

Então você está fazendo um trabalho e achou uma família tipográfica superbacana em uma revista, mas não sabe o nome! O que fazer para identificar uma fonte?

Hoje a internet te ajuda, sem precisar procurar manualmente em catálogos impressos ou nas fontes de seu computador.

Aqui abaixo, dois sites que auxiliam a identificar visualmente a fonte você procura.

Fonts.com (http://www.identifont.com/identify.html)
Identifont (http://www.fonts.com/FindFonts/SearchBySight.htm)


Identificador de fontes visual do fonts.com

Em tempo… no livro da Lucy Niemeyer, citado no outro post, tem um macete para identificar as fontes!

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