Meu nome é duplo, Ricardo por escolha dos pais e Artur em homenagem ao meu avô. Nomes de reis ingleses, diziam meus pais, mas não sou da nobreza ou aristocracia. Tanto que Pereira e Carvalho são nomes de cristãos novos, provavelmente judeus ou muçulmanos convertidos para escapar da inquisição. Sou nascido no Rio de Janeiro – RJ e criado em São José dos Campos – SP em família carioca por parte de mãe e mineira por parte de pai, ambas de ascendência portuguesa. Nenhum de meus avós cursou uma universidade, eram todos humildes e trabalharam muito para conquistar algum patrimônio, incentivando os filhos para que cursassem o ensino superior.
Em São José, além da escola, desenvolvi interesse por desenho e música. Sempre gostei de desenhar, mas só realizei um curso, de quadrinhos quando adolescente. A música, desenvolvi cursando o extinto Conservatório Musical Santa Cecília durante oito anos, com o curso de piano inconcluso (pré+ 7 de um total de 9 anos).
Já o violão aprendi sozinho, a partir de dicas e conselhos de outras pessoas. Também cantei em coral durante muito tempo, primeiro no conservatório, depois no coral da universidade.
Mudei para o Rio aos 18, para cursar a universidade, que fnanciei por meio da participação no coral e no trabalho dentro da instituição. Já na faculdade me relacionei com a pesquisa, pois trabalhava em um dos laboratórios, o NAE. Ao decorrer do curso, meu interesse pela pesquisa aumentou e me formei com um projeto de caráter teórico, enquanto o curso era bastante prático.
Sou graduado, mestre e doutor em Design pela PUC-Rio, onde fui bolsista do CNPq. Em 2011 comecei como professor colaborador e depois, em 2012 fui admitido como professor de graduação em design onde permaneci até 2018.
Em 2014 fui admitido em concurso e nomeado professor adjunto na Escola Superior de Desenho Industrial (ESDI), unidade vinculada à Universidade do Estado do Rio de Janeiro (UERJ). Desde então tenho me dedicado às aulas na graduação e pós-graduação.
Na pós-graduação interessam-me questões como as práticas pedagógicas, as práticas de leitura, as linguagens e discursos, os espaços de sala de aula, os materiais didáticos, as novas tecnologias e as interações sociais e tecnológicas. Valorizo como abordagem metodológica estudos críticos apoiados por processos empíricos, como pesquisas de campo, estudos de caso, observação-participante e pesquisa-ação.
Sou editor da revista de antropologia e arte da unicamp e não encontro seu e-mail em plataforma alguma.
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