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Limpar linhas usando canais

Limpar linhas usando canais

Neste tutorial eu explico como limpar linhas coloridas (no caso vermelhas) de um desenho finalizado usando os canais. O software utilizado no exemplo é o GIMP 2.10, mas a técnica pode ser usada com outros editores de imagens.

Antes: imagem sem tratamento, com linhas aparentes.
Depois: imagem limpa em preto e branco

Esta técnica é útil para quem gosta de fazer o acabamento do desenho direto sobre o esboço. Muitos artistas gostam de trabalhar com grafite colorido (azul ou vermelho) para fazer o esboço e finalizar diretamente sobre as linhas, sem apagar. Essa técnica é útil para fazer as linhas de esboço desaparecerem.

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GIMP: recorte a partir da própria imagem

A técnica a seguir usa as informações contidas nos canais RGB para usar como máscara de camada e, assim, limpar o fundo da imagem. Com isso é possível usar a própria foto como base para fazer o recorte, garantindo maior precisão nos detalhes como cabelos, barba e outras pequenas formas.

A técnica consta em 5 etapas:

  1. Preparar o arquivo e as camadas
  2. Duplicar o canal RGB e incluir entre as camadas
  3. Ajustar os níveis da imagem
  4. Tratar a imagem para produzir uma silhueta
  5. Aplicar a imagem como máscara de camada

A seguir cada uma das etapas detalhadas. Continue reading

GIMP: preenchimento, contorno e seleção com bezier

A seguir apresentamos o uso da ferramenta caneta (bézier) no GIMP que permite traçar um trajeto vetorial e criar uma seleção a partir do desenho. A postagem é uma atualização do procedimento feito com Photoshop. Para ver a postagem original e ver o procedimento no Photoshop clique aqui. Quem quiser treinar mais a ferramenta, pode  também conferir a postagem sobre o jogo do Bézier.

Como exemplo, trabalharemos sobre essa imagem de uma chaleira desenhada pelo designer Christopher Dresser (1834-1904).

Dresser
Chaleira desenhada pelo designer Christopher Dresser

Para trabalhar o preenchimento, contorno e seleção com bézier é preciso primeiramente fazer o traçado da forma com a Caneta (Bézier). A ferramenta funciona com o princípio da curva de bézier, na qual cada ponto pode adquirir dois controladores para ajustes das curvas.

Bezier2
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Controle de níveis

Um dos principais ajustes da imagem é o controle de níveis. Praticamente qualquer fotografia ou desenho que um profissional de tratamento lide provavelmente receberá um ajuste desse controle.

Fotografias bem iluminadas e coloridas podem ser mais difícil de perceber a necessidade de aplicação desses ajustes, mas no caso de fotos em tons de cinza ou, em especial, fotos coloridas convertidas para grayscale  ou desenhos à grafite escaneados necessitarão ter seus níveis ajustados.

O ajuste de níveis (ou “Levels” em inglês) controla o equilíbrio da luminosidade da imagem por meio dos níveis de intensidade para o preto, cinza-médio e branco. Ao ajustar esses níveis a imagem poderá ter alguns tons realçados, pronunciando ou suavizando determinadas faixas tonais.

Abaixo vemos a fotografia original

Fotografia original
Fotografia original

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Exercício: Vetorização

Objetivo: desenvolver o domínio da vetorização utilizando a Pen Tool.

Proposta:
A partir da referência da série “Daydreams” da artista israelense Daphna Naim, criar um auto-retrato em silhueta da própria foto em perfil com a ferramenta de caneta. Mesclar a silhueta do rosto com silhuetas de objetos ou situações (podem ser retiradas da internet – mas devem ser vetorizadas pelos alunos) que se relacionem com o próprio gosto pessoal.

Abaixo alguns trabalhos de referência da artista:

daphna01

daphna2

Dicas:

  • utilizar camadas no Illustrator, para separar a foto da vetorização.
  • colocar a foto na camada inferior e bloquear de modo que não se trabalhe sobre o bitmap, mas apenas no vetor.
  • incorporar as imagens no arquivo (embed) para que possa transportá-lo sem perder as fotografias.

Formatos de imagem

Existem diversos formatos de imagem que os softwares de imagem conseguem trabalhar. É preciso ter noção da finalidade da imagem para melhor especificar o formato de exportação.

Basicamente podemos dividir os formatos em quatro tipos:

  • Formatos editáveis
    formatos em que são mantidas as capacidades de edição e camadas, mas dependem do software para serem abertas. O  tamanho do arquivo em disco tende a ficar muito grande, pois todas as informações necessárias encontram-se embutidas no arquivo. Recomendável para uso durante o trabalho, mas não recomendável como formato de saída (impressa ou tela).

    • Formatos bitmap
      • GIMP: (XCF, PSD)
      • Photoshop: (PSD, Photoshop PDF):
    • Formatos vetoriais
      • Inkscape: (SVG, AI, EPS)
      • Illustrator: (AI, Illustrator PDF, EPS)
  • Formatos vetoriais não editáveis
    (EPS, PDF, SVG): alguns desses formatos apresentam as mesmas extensões que os formatos editáveis, todavia sofrem um processo de simplificação e, com isso perdem algumas características, como o texto editável ou as camadas. Ainda assim é possível manipular a imagem sendo a principal diferença as perdas das características de edição do formato original.
  • Formatos bitmaps sem compressão
    (BMP, TIFF): formatos em que há perda na capacidade edição, mas não há perda na qualidade da imagem, pois não utiliza algoritmo de compressão (ou é opcional). O  tamanho do arquivo em disco tende a ficar grande. Recomendável para saída impressa, não recomendável para saída em tela (internet, e-mail,  projeção, etc).
  • Formatos bitmaps com compressão
    (GIF, JPEG, PNG): formatos em que há perda na capacidade de edição e também há perda na qualidade da imagem, pois há um algoritmo de compressão da imagem. O  tamanho do arquivo em disco tende a ficar pequeno (consideravelmente menor que sem compressão).

A seguir vemos diferentes formatos de imagens gerados a partir  da mesma imagem.

Clique aqui para fazer download do arquivo zipado com a imagem no formato TIFF.

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