Fauvismo

O fauvismo é um movimento francês, surgido na França no início do século XX e compreende os artistas que se posicionaram contra o impressionismo.

Liderados por Henri Matisse, o grupo contestava a representação tomando com o referência os trabalhos de Cézzane, Van Gogh e Gauguin e tomava como referência a arte primitiva, propondo novas formas e tratamentos das cores.

Características

Os sujeitos, paisagens, nús e retratos se mantém figurativos mas utilizam uma representação simplificada. O quadro afirma a planaridade do suporte e não a profundidade dos volumes.

A linha ondula e modifica as formas.

A natureza, filtrada pela pulsão subjetiva dos artistas, são exprimidas por faixas de cores puras mediante luminosidades intensas e violentas. O uso do branco reforça a intensidade
das cores.

A fúria dos gestos traduz as emoções

Artistas

Henri Matisse; Georges Rouault; Henri Charles Manguin; Albert Marquet; Raul Dufy; Charles Camoin; André Derain; Georges Braque.

Expressionismo

O expressionismo foi um movimento surgido na Alemanha no início do século XX. O termo aparece em 1910 por meio da revista Der Sturm (A Tempestade) e a galeria com o mesmo nome em Berlim.

Os pintores afastam-se das preocupações meramente plásticas e rejeitam a representação despreocupada da realidade.

Para o grupo Der Blaue Reiter (O cavaleiro azul) “a renovação não deveria estar apenas nas formas, mas estar no nascimento de um novo pensamento”.

A arte é um meio para exprimir as neuroses individuais e uma consciência frequentemente revoltada perante a indisposição econômica e social de uma sociedade que se encaminha à guerra de 1914.

Os nazistas interromperam o movimento bruscamente, julgando-o “degenerado” e levou diversos pintores a partirem para os Estados Unidos.

Características

As pinturas deixam o suporte aparente.

As obras, opressoras ou agressivas, apresentam uma humanidade irrisória e patética. Os expressionistas expõem sem pudor a miséria física e moral, experimentam com a pureza de instinto, erotismo e a morte.

Pintam sujeitos místicos, concentrando-se na face e suprimindo os objetos. A paisagem possui uma intensidade estática.

As personagens invadem o primeiro plano e a composição é sujeitada a um conjunto de contrastes.

A representação sumária sugere o drama pela deformação e pela ampliação de certos elementos anatômicos. O desenho delimita as formas e as linhas quebradas exacerbam a emoção.

Os quadros apresentam combinações de cores violentas e tons sujos, o preto e o vermelho predominam.

As pinceladas brutas deixam traços vigorosamente empastados e ásperos.

Influências: Edvard Munch, Van Gogh, Fauvismo e Primitivismo

Principais grupos:

1905-1913, Dresden – Die Brücke (A Ponte)

Fritz Bleyl; Erich Heckel; Ernst Ludwig Kirchner; Karl Schmidt-Rottluff.

Influências antigas: Albrecht Dürer, Mathias Grünewald e Lucas Cranach o velho

Influências modernas: Edvard Munch, Van Gogh, Fauvismo e Primitivismo

O objetivo do grupo é estabelecer uma ponte entre o passado germânico e o presente moderno.

1911-1914. Munique – Der Blauen Reiter (O Cavaleiro Azul)

Wassily Kandinsky; Franz Marc; August Macke; Alexej von Jawlensky; Marianne von Werefkin; Gabriele Münter; Lyonel Feininger; Albert Bloch; Paul Klee

Influências: Arte Medieval e Primitivismo